Cidade sem retornos e algumas vezes sem saída …
Aos pouco o trânsito em nossa cidade vai ficando difícil. Já há engarrafamento, não apenas devido ao aumento de veículos mas sim devido a uma nova sinalização e outros motivos como o trânsito de caminhões além do porte permitido, embora exista lei que proibe o seu tráfego em área urbana. É preciso de avisos nas entradas da cidade, informando sobre essa proibição.
Quanto a sinalizações, a cidade não tem nem uma rua com faixa de pedestre.
Ruas principais, como rua Augusto Lacerda, Ernesto Pizzagmilio ( antiga Leopoldina ), Tenente Joaquim Pereira, Prefeito José Antônio (da Prefeitura), Travessa Fernandes (Triângulo), Ferreira Neto (rua da Estação ) , Conceição não podem deixar livre o estacionamento dos dois lados, devendo especificar apenas um lado, mas não sendo permitido estacionamento na Travessa Fernandes. Como é o centro comercial, deve-se permitir nessas ruas, a parada de alguns minutos para entrega de mercadorias.
Há ainda o problema dos retornos. A cidade perdeu três importantes retornos: o da rua Paulino Ferreira Neto, com construção (desnecessária) de uma pracinha, logo na entrada da rua que proporcionava a volta dos carros.
Na Praça Américo Simão também houve a “morte” de mais um retorno, obrigando os veículos fazerem o retorno, em cima dos trilhos da ferrovia, em frente a Escola Olavo Bilac.
Outro retorno importante que se perdeu foi o que sofreu um “corte” dividindo o Largo Santo Antônio (antiga Praça do Cruzeiro) em duas partes, com fechamento dos lados. Isto obriga agora os carros darem o retorno em frente a Padaria El Shaday. Esses retornos nasceram com a cidade e numa época em que contavam-se nos dedos o número de veículos .
Mas naquela época havia o bom senso, discernimento e respeitava-se as leis e por que não dizer havia inteligência, se levarmos em conta a origem do vocábulo que é “saber escolher”. Hoje, por vaidade talvez ou pra atender certos caprichos (politicagem?) cometem-se essas disparidades.
Marco A. w. Freitas